É complicado classificar nossas prioridades numa lista. Qual o parâmetro adotado para saber o que é justo? A opinião do outro conta, mas e a nossa? Esta justiça é totalmente questionável, pois o que é certo para o outro pode não ser para mim. E aí? Me anulo e vou contra meus princípios só para agradar? NÃO! Por isso, devemos ter muito cuidado ao julgar as escolhas do outro! Priorizar não significa amar mais... é simplesmente agir com bom senso. Minhas prioridades são muitas, muitas mesmo... porque tenho o “terrível” defeito de querer cuidar do outro e me dedico ao máximo fazendo isso. O resultado é que sou constantemente cobrada de que esteja sempre a disposição dos que precisam de mim... socorro! (rs..) Acostumei as pessoas que amo desta forma e por isso, muitas vezes acabo deixando minhas coisas de lado. Se meus pais precisam de mim, paro o mundo! Estarei lá... não que eles sejam perfeitos, estão longe disso, mas são minha família. Se meus amigos ou meus amores gritarem pelo meu nome, também vou correndo. Desde que eu não precise escolher entre eles... Esta disputa seria descabida! Também sei o valor do meu trabalho, tenho responsabilidades, honro a confiança depositada em mim para conduzir minha equipe. Para isso ganho meu salário, dinheiro é sempre bem vindo, mas não me deixo corromper por ele. Jamais passarei por cima das pessoas que amo pela minha profissão. Assim sigo meu caminho, cada passo... uma experiência, cada erro... um aprendizado. E quando erro as conseqüências são minhas! Por isso, não abro e nunca abrirei mão de decidir quais serão minhas prioridades.
Cuidar daqueles que amamos é sempre muito importante e faz um bem danado! Porém, precisamos fazer parte desse cuidado ou estar entre as prioridades que estabelecemos para nossas vidas. Cuidando melhor de nós mesmos, estamos na verdade melhorando o cuidado que dispensamos a todos... principalmente aos que tanto amamos. Cuidando apenas dos outros, nos sobrecarregamos... adoecemos...
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