quarta-feira, 17 de março de 2010

Aos que me apontam o horizonte...

Passei vinte e poucos anos como filha única, e comecei a ter contato com minha irmã por parte de pai depois dos vinte anos. Vivemos nossa infância e adolescencia totalmente separadas, hoje ela mora em Santa Catarina e eu em São Paulo; ou seja, de certa forma a separação continua.
O fato de não ter irmãos foi fundamental para a formação da Cynthia que vos escreve. Sempre me senti sozinha e como consequência disso transferi minha carência para meus amigos. Fato que me trouxe experiências boas e muitas outras ruins. Amigos são pouquíssimos, os que tenho conto nos dedos de uma das mãos.
Sempre fui do tipo que mergulha em amizades e amores de cabeça. Minha mãezinha sempre me disse "filha você vai se machucar, não pode entrar de cabeça", mas como a maioria dos jovens nunca ouvi. Não que hoje eu seja velha, não sou! Mas com o passar dos anos fui aprendendo e a cada decepção, um degrau que eu subia e assim fui crescendo, aprendendo e deixando muita gente para trás. Só ficaram pelo caminho os que não entenderam o sentido da palavra amor, confiança, cumplicidade e respeito. Estes não somaram, não fizeram a diferença, não tinham porque ficar.
Em contrapartida os que trago comigo estes sim são verdadeiros, amigos fiéis, que estão ao meu lado em todas as situações, que me mostram quando erro, me proporcionam a possibilidade de acertar... meus amores, meus queridos que me apontam o horizonte e o por do sol mais bonito está lá. Para eles deixo aqui meu coração...

Não preciso citar nomes, você aí do outro lado da tela, certamente sabe se está entre eles ou não.

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