Hoje pela manhã, na correria, uma das meninas levou minha chave por engano e fiquei trancada em casa. Enquanto aguardava a chegada do chaveiro comecei a pensar... meus passos estavam limitados, meu direito de ir e vir momentaneamente cerceado e eu à espera de alguém para me “libertar”! Quantas vezes isso não nos acontece todos os dias??? Levam nossas chaves, trancam nossas portas e passamos a viver ali, em nosso mundinho, dentro de nós mesmos à espera de alguém que nos mostre um caminho diferente daquele que estamos acostumados a seguir. Alguém que nos entregue o pó mágico de Peter Pan, que nos faça voar e nos liberte, alguém que mantenha as portas abertas e nos entregue as chaves... alguém...
Esta espera é inútil e insana... o que precisamos entender é que apenas nós poderemos nos limitar! Se o outro tentar, cabe a nós procurarmos meios de escapar e seguir adiante...
Minhas portas eu abro e as fecho também!
Esta espera é inútil e insana... o que precisamos entender é que apenas nós poderemos nos limitar! Se o outro tentar, cabe a nós procurarmos meios de escapar e seguir adiante...
Minhas portas eu abro e as fecho também!
Preciso dizer que fui a responsável pelo incidente.. (rs) Mas não foi por mal, ela sabe disso! Sobre o texto... a cada dificuldade enfrentada, mais felizes nos tornamos... A liberdade deve ser conquistada, não se recebe do outro, da mesma forma que só nos é tirada quando permitimos. Vale pensar que não é um processo fácil o autoconhecimento, muito menos a construção dos sentidos para a nossa existência. Se em algum momento, sentimos que a vida não tem mais o mesmo brilho, pode ser que novas conquistas sejam necessárias... só não vale se desfazer daquelas que já fazem parte da sua história e das portas que já foram abertas através delas também!
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