Ontem assisti o documentário “A Ponte” (The Bridge). Ele relata acontecimentos que se tornaram habituais para os que transitam pela ponte Golden State, na Califórnia; pessoas escolhem esse local para cometerem suicídio, uma queda de 130 metros para morte.
.
.
Pode parecer estranho, mas os suicídios filmados são menos chocantes do que a frieza com que os amigos e parentes relatam um pouco da vida e da preparação mórbida de cada suicida. É impressionante como são individualistas, em meio as entrevistas estão as seguintes pérolas:
.
“ela estava doente e achou melhor se matar”;
.
“se eu o encontrasse diria que me magoou”;
.
.
“ele estava em depressão profunda, pediu para dormir em casa, mas eu queria ficar sozinha, então falei para ele ir embora e se precisasse poderia me ligar”;
.
“eu dei a ele meus antidepressivos, tirei o rótulo com meu nome porque se algo acontecesse eu me preservaria”;
.
.
E a melhor de todas... “pedi para que ele se despedisse quando resolvesse partir,
quando me ligou se despedindo pedi para anotar meu nome e telefone e colocar num plástico e guardar dentro do bolso”;
quando me ligou se despedindo pedi para anotar meu nome e telefone e colocar num plástico e guardar dentro do bolso”;
.
Fiquei CHO CA DA! Quero distância desta galera! É por estas e outras que amo o meu povo por mais “torto” que ele seja.
Documentário filmado em 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Manda ver no comentário e obrigada pela visita!