segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Coisas que permanecem

Hoje ao olhar pela janela, notei que o sol estava ali e mesmo com o frio, ele veio para iluminar e tentar aquecer as pessoas que se movimentam pelas ruas do Centro da cidade de São Paulo.

Observei um céu azul e convidativo, cheio de nuvens brancas. Enquanto pensava na vida, olhei para o horizonte, visitei edifícios, viadutos, casas, comércios, entrei na intimidade de um casal que passeava de mãos dadas sem eles nem perceberem.

Aqui do escritório tenho uma vista privilegiada, consigo enxergar longe... pertinho avisto o jardim que fica ao fundo do Pátio do Colégio. Ele está sempre ali à espera da primavera e pronto para nos transmitir um pouquinho de paz em meio a correria do Centro.

Algumas coisas são assim, simplesmente precisam permanecer ali... imóveis, é o caso daquele e de todos os outros jardins que por mais belo que sejam nunca estarão em outro lugar, não poderão embelezar novas paisagens e mesmo assim, oferecem as mais lindas flores.

Para pensar... será que tudo o que aparentemente está em seu devido lugar realmente está? Se houvesse a possibilidade de escolha, algumas coisas permaneceriam intactas?

Sinceramente, acredito que não.

Um comentário:

  1. O curioso é que cada uma delas tem a sua função e cumprem com a sabedoria da natureza. Menos o homem, com essa mania que ele tem de achar que pode fazer o que lha dá na telha.

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Manda ver no comentário e obrigada pela visita!