sábado, 17 de julho de 2010

São apenas rótulos

Acredito que a maior força que existe em nosso meio, é a força da palavra.

Aquilo que falamos, os rótulos que criamos e também adotamos, os nomes que usamos para identificar a posição que o outro ocupa em nossas vidas. Seja para o namorado, mãe, pai, irmão, amigos... cada um deles carrega uma responsabilidade que muitas vezes não condiz com a realidade e subjetividade daquela pessoa. Mas o titulo é acompanhado de uma fantasia criada desde os primórdios. Insistimos para que estas pessoas ocupem seus lugares e se dediquem e não nos decepcione, nem traiam nossa confiança. É o que gostaríamos...

O namorado deveria ser o companheiro, aquele que nos dedica amor, nos dá prazer, nos traz segurança, alguém que admiramos e confiamos o suficiente para constituirmos juntos uma família.

O amigo deveria ser a pessoa que está ao nosso lado a todo o momento. Deveria ser aquele que ao ser reconhecido como irmão pelos nossos corações, jamais seria capaz de nos trair.

Os pais deveriam ser nosso refúgio, nosso alicerce, modelos para aquilo que desejamos nos tornar um dia ou pelo menos, a inspiração para seguir a mesma linha na tal evolução natural.

Nossos irmãos de sangue deveriam ser aqueles que fazem segredo de nossos medos e nos ajudam a vencê-los, deveriam caminhar junto, deveriam aplaudir e não ser indiferentes. Deveriam muito mais do que realmente fazem.

Isso tudo porque nossas expectativas são baseadas nas palavras e não na subjetividade desses indivíduos.

E o que podemos fazer com tudo isso quando essas pessoas simplesmente só conseguem olhar para si? Nada!

Rá!

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