O barulho da chuva desvia minha atenção por alguns minutos, olho pela janela, mas logo volto a pensar… tem horas que nem eu consigo me entender.
Gostaria de respostas objetivas, sem filosofias baratas, nem devaneios, apenas respostas simples, que me façam descobrir qual o melhor caminho a seguir. Se é que há o melhor caminho.
As certezas que eu deveria ter não passam de meras possibilidades, sinto o meu direito de ir e vir, cerceado.
Cerceado, será? Se sim, por falta de caminho ou pelo medo da escolha? Medo? Escolha?
Um dia, com a certeza de uma adolescente boba, eu disse que se no futuro me faltassem caminhos eu os criaria! Balela… nenhum caminho é criado assim, como num passe de mágica, não existe vara de condão e nem livros capazes de te arrancar da realidade para sempre… a volta é inevitável.
Não quero permitir que minhas dúvidas me parem, nem que minhas incertezas e limitações me arranquem a vontade de tentar… eu quero tentar, mas confesso que estou cansada.
Um cansaço tão grande que tenho perdido a hora… hora de fazer acontecer.
"O presente não devolve o troco do passado
Sofrimento não é amargura
Tristeza não é pecado
Lugar de ser feliz não é supermercado"
(Zeca Baleiro)
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