Você engole sapos, lagartos, lagartixas e até elefantes, então respira... briga, defende, explica, fala, repete, anda na corda bamba, é puxada de um lado para o outro. Tudo isso para tentar mostrar o valor e manter pessoas importantes em sua vida, cada uma em seu lugar.
Diz que ama, dá provas deste amor, abre os braços e o coração todos os dias, mas nunca é suficiente, nunca basta, sempre é necessário mais e mais. É necessário ser duas, três, quatro, se der pra ser cinco, melhor ainda! Assim todos ficam felizes, ninguém escuta um não e todos são atendidos.
Mas como ninguém é de ferro e paciência tem limite, uma hora será inevitável, alguém vai ficar na mão. Afinal, você não é uma maquina e muito menos mediadora de conflitos... principalmente se está no meio destes conflitos.
Como qualquer pessoa, você também precisa de reconhecimento, seja para que uma doença não volte, seja num momento difícil ou num segundo de carência, a vontade é de dizer: “oi, eu existo, também sinto, também tenho vontades, sofro, amo, odeio, erro... tudo igual a você.”
Então, quando você faz valer as suas vontades, aquela boa menina, doce e de bom coração, vira a vilã, a ingrata, a egocêntrica, a insensível, a amiga que abandona, a mulher que não respeita... e assim são as pessoas, mostram seu lado mais obscuro quando escutam um não, quando seu ego é ferido, quando o orgulho e a vaidade saltam aos olhos, quando as coisas não saem como planejaram.
Pessoas lindas, donas de corações bondosos e de uma meiguice impar, capazes de ajudar quem quer que seja, se transformam em monstros, jogam tudo que fizeram na sua cara, faltam com respeito e se transformam em alguém que você nunca viu na vida.
Caro leitor, esse é o momento de mandar tudo para a pqp e cair fora... sem versos, nem prosa, muito menos peosia.
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