domingo, 15 de julho de 2012

O gigante

Ontem eles pararam para relembrar o amor que os uniu... pedaços de uma linda história que foi guardada em pequenas fitas, dessas para gravador portátil, tudo numa narrativa doce, num tom de felicidade quase boba, era tempo  de descoberta.

Pedacinhos de dois que quase se perderam durante o tempo, músicas cantadas por duas pessoas apaixonadas, poemas lidos, vidas se entrelaçando sem nenhuma certeza de futuro. Aliás, o que importava era o presente, os arrepios, a saudade, os beijos que se encaixaram logo na primeira vez, os corpos que se reconheceram, o cheiro que os faziam sonhar, o riso largo quando estavam juntos, os olhares tagarelas... o que importava era que de uma maneira tão improvável, a vida os uniu e a felicidade os havia encontrado.

Quase nove anos se passaram, eles estão mais velhos, o amor também amadureceu. É fato que por duas vezes adoeceu, quase se perdeu, mas como sempre foi verdadeiro e forte demais, eles  cuidaram dele e hoje está saudável, cresce um pouco a cada dia, já é quase um gigante... e quem tem um amor que se torna gigante, não pode ser infeliz. 

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