quarta-feira, 6 de junho de 2012

Quando eu for apenas um

Se um dia nossa música parar e nosso livro se fechar... se eu não puder ouvir mais a melodia, nem nossas histórias antes de dormir.

Se a vida calar nossas gargalhadas, aquelas que soltamos quando falamos coisas bobas, quando fazemos piadas que ninguém mais no mundo, além de nós, acharia graça.

Se não houver caneta, nem tijolo ou carvão, para te escrever no chão que te amo, ou para te surpreender com um bilhete no espelho do banheiro... neste dia, não haverá mais felicidade.

Neste dia aposento minha câmera, guardo os meus sonhos e empacoto os meus desejos.

Neste dia, depois de não haver mais você, tudo perderá o sentido... não haverá ar, nem coração, nem mente sã, nem palavras capazes de me fazer ficar.

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