quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ar

Mãos e pés atados, a água submergindo meu corpo. Meu grito agora são bolhas que sobem para a superfície sem ruído algum.

Ar, me falta o ar... a água está turva e gelada, estou envolta por solidão, medo e silêncio.

Não há o que fazer, meus movimentos terminam lentamente em nada enquanto meu corpo desce.

Olhos abertos, as bolhas já não sobem mais, só me resta esperar.

Olhos fechados, não sinto meu corpo... o despertador toca, já é outro dia.

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