segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sobre o tempo e a saudade...

Um ano se passou... esta dor é tão minha que sequer estou conseguindo colocá-la no papel.

Se eu ficar doente não terei mais o seu colo, se eu tiver medo não posso mais me abrigar em seus braços... acabou minha proteção, a mão estendida, o olhar aflito em resolver meus problemas comigo.

Confesso que tenho fugido de alguns medos, pois sei que você não estará mais aqui ao meu lado para me ajudar a superar.

Por mais que eu escreva ou grite que te amo, não vai mais adiantar, acabou... ainda ouço sua voz e suas risadas, mas até seu cheiro já saiu das roupas que peguei para guardar comigo.

Hoje o dia está difícil, pesado, triste e vazio.
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As horas não passam, estou contando os minutos para finalmente poder voltar para casa e me esconder debaixo das cobertas, apagar as luzes e ficar com meu silêncio.

Não sobrou nada além das lembranças e do calendário, no qual conto os dias que sigo minha vida sem você.

A dor pode fazer a vida parar, mas não o tempo... ele segue, veloz e implacável.