sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Sobre a magia...

Ela descobriu que a magia está ligada a ilusão, um mundo de faz de conta perfeito para brincar, fantasiar e viver uma realidade paralela... mas realidades paralelas acabam, ela não é mais criança para investir num faz de conta. Faz tempo que descobriu, sapos não viram príncipes, nenhuma abóbora vira carruagem, não existem sapatinho de cristal, muito menos fada madrinha.

O mundo real está aí, ele é complicado, muitas vezes tortuoso e por isso nem todos conseguem se manter sóbrios. É muito mais fácil fingir que a falta de atenção, carinho e cuidado vem do outro por ele estar ocupado demais, é quase um conforto dizer que o desamor aconteceu por nossa culpa, é melhor pensar que erramos em algum momento e por isso aquela pessoa que te dizia querer passar o resto da vida ao seu lado, no fim das contas, mudou de idéia. Não  encarar o que de fato acontece nos faz mergulhar em nossa própria dor e se afogar nela, muitas vezes morremos em vida por não sermos capazes de pedir ajuda, de enxergar que a culpa não é só nossa, de acreditar nos dedos que apontam em nossa direção.

Do que adianta viver uma história cheia de particularidades? É bacana, mas melhor do que dizer “Isso nunca me aconteceu antes!” é poder dizer “Caramba, mesmo com tantas mancadas você escolheu ficar...”

Depois de passar por um período muito complicado e dosar questionamentos, erros, culpas, desamores, dores, acertos, passado, presente e futuro,  ela está entendendo que a vida pode ser muito melhor do que o sonho que criou. Sonhou baixo, sonhou com o que era possível e romper a barreira do possível significa lutar por mais, lutar pelo que se merece, saber do seu valor e não deixar que nada abale isso.


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Importante é a bondade no coração, o riso fácil, o caráter, a mão que afaga, o olhar que entende... o resto, é resto.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Borboletas...


As borboletas no meu estômago decidiram migrar para outro jardim. Vou plantar uma flor mais bonita, com cheiro de vida, quem sabe assim resolvam voltar.