sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meus livros...

Parei para falar de amor e o cursor na tela do PC já está piscando há alguns minutos... cursor piscando, coração batendo e a vida continua caminhando desenfreada! Aliás, freio é algo que tem me faltado.

É muito complexo amar, envolve muita coisa, muitos sentimentos, responsabilidades e principalmente habilidade.

Habilidade??? Sim, é preciso habilidade para conseguir viver um amor bem sucedido. É poético, porém quase impossível fazer com que o outro se apaixone pela mesma pessoa todos os dias, que ame os defeitos, que reconheça os gestos e olhares a ponto de ler o parceiro como se faz com um bom livro... pois no fim das contas, é isso que somos, livros bons ou ruins.

Minha biblioteca de amores não é das maiores, porém a qualidade dos livros que guardo é raríssima! Cada amor vivido acrescentou um capítulo a minha história... cada capítulo acrescentado, me ensinou que não há mágica, nem magia que faça dar certo.

Basicamente: empenho, respeito, cumplicidade, parceria, disposição, bom humor, personalidade e fogo são os ingredientes para conseguir, com habilidade, começar uma boa história.

Mas ando cansada de começar boas histórias, preciso descobrir qual ingrediente tem faltado para que eu consiga escrever um livro com alguém e terminá-lo onde deve ser, terminá-lo no “até que a morte nos separe.”

Enquanto não descubro, vou deixar o livro na cabeceira da cama e volto nele mais tarde.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A maior bobagem de todos os tempos!

Quanto mais eu vivo, mais me surpreendo com as atitudes do ser humano, sejam elas motivadas por vingança, frustração ou o que mais possa passar por uma cabeça cheia de questões do passado para resolver. Afinal, amores mal resolvidos e mal vividos por uma das partes, sempre dá em m...

Devo confessar que as últimas notícias que chegaram ao meu conhecimento, me proporcionaram boas gargalhadas! Mas tenho bom coração, vou deixar registrado aqui algumas palavras que possam ajudar essa pobre alma a seguir seu caminho... “vá ao encontro da luz...” hehehe

O HSA não é mural de recados, é verdade! Mas fica a dica pra você que se acha inteligente a ponto de tentar fazer o outro de idiota, seduzi-lo e ainda pensar que passará desapercebido em seu planinho medíocre!

Desculpe meu bem, o mundo e as pessoas mudam de acordo com as intervenções da vida. O dia de hoje não tem nada haver com o de ontem e muito menos com anos atrás... a ingenuidade e os tombos de outrora se transformaram em experiência, a raiva despertada em outro momento virou desprezo e ponto.

Por isso, se você pretende curar suas frustrações ou se vingar de alguém, faça isso com um pouco mais de inteligência e classe, não apele tentando brincar com pessoas próximas ou queridas daquele que é seu objeto de vingança, desejo, frustração ou sei lá o que!

Se você acha que não foi amado como merecia, vai lá, parte pra outra, passou da hora! Segue sua vida e conquiste um novo amor, pois perder seu tempo tentando atingir alguém que nem lembrava do som da sua voz é uma grande bobagem.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Sacana


Olhou fixamente em meus olhos por alguns segundos... depois, passeou seu olhar malicioso pelo meu corpo e sorriu. Senti-me despida e entregue, quando dei por mim, não conseguia mais controlar meus pensamentos.

Ele estava lindo... meio de lado, com o corpo apoiado no balcão, dono de um sorriso sacana, postura e movimentos sutis, com a boca entreaberta (aliás, que boca!). Insinuante, esbanjava sensualidade nas mínimas coisas, meus olhos tentavam escapar, fugir para todos os lados, mas desde o primeiro dia eles se renderam e ficaram extasiados numa só direção.

Desde o início foi assim, ele me despia só em me olhar, fazia meu sangue ferver só em sentir seu cheiro, estremecia meu corpo com o timbre de sua voz. A reciprocidade do que causavamos era absurda e deliciosa, brincadeira séria de gente grande.

Mãos, coxas, pele, boca, desejo... tudo junto, num ritmo bom, na medida exata, como se ambos tivessemos decorado o manual de instruções... mas não havia manual algum, havia magia e sincronicidade.

O mundo parava quando estavamos juntos, era nosso, era particular... nosso delicioso mundo particular.